sexta-feira, 1 de maio de 2009

Dia Internacional do Trabalho

Comemora-se hoje o Dia Internacional do Trabalho, numa referência à reação dos trabalhadores, ainda no século XIX, frente a condições absolutamente indignas de trabalho a que eram expostos - pelos seus pares de humanidade - após as Revoluções Industriais.

A data é relevantíssima pra auxiliar nossa memória a não se esquecer que o escopo dos direitos trabalhistas conquistados é o de garantir um mínimo existencial de dignidade a essa imensa massa de pessoas que só tem a sua própria força de trabalho como bem a lhes permitir a própria sobrevivência. Nunca é demais relembrar-se isso, ainda mais porque em tempos de crise ficam agitados aqueles que vêem na diminuição dos direitos do trabalhador a única forma de saciar a sanha capitalista.

Pois bem. Para o dia, uma lição de Emmanuel (n.º 61), do "Livro Caminho, Verdade e Vida". Fala-se de uma esfera em que o trabalho pode ser pensado e que vai muito além das situações comuns encontradas na Terra. É um paradigma a estabelecermos, como meta individual, para chegarmos a posição mais digna no nosso papel na humanidade.

MINISTÉRIOS

“Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” — (1ª EPÍSTOLA A PEDRO, capítulo 4, versículo 10.)

Toda criatura recebe do Supremo Senhor o dom de servir como um ministério essencialmente divino.

Se o homem levanta tantos problemas de solução difícil, em suas lutas sociais, é que não se capacitou, ainda, de tão elevado ensinamento.

O quadro da evolução terrestre apresenta divisão entre os que denominais “magnatas” e “proletários”, porqüanto, de modo geral, não se entendeu até agora no mundo a dignidade do trabalho honesto, por mais humilde que seja.

É imprescindível haja sempre profissionais de limpeza pública, desbravadores de terras insalubres, chefes de fábricas, trabalhadores de imprensa.

Os homens não compreenderam, ainda, que a oportunidade de cooperar nos trabalhos da Terra transforma-os em despenseiros da graça de Deus. Chegará, contudo, a época em que todos se sentirão ricos. A noção de “capitalista” e “operário” estará renovada. Entender-se-ão ambos como eficiente ser­vidores do Altíssimo.

O jardineiro sentirá que o seu ministério é irmão da tarefa confiada ao gerente da usina.

Cada qual ministrará os bens recebidos do Pai, na sua própria esfera de ação, sem a idéia egoística de ganhar para enriquecer na Terra, mas de servir com proveito para enriquecer em Deus.

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