terça-feira, 14 de setembro de 2010

Nosso Lar e alhures: comentários de um amigo

Amigos,

Temos um grande companheiro de doutrina em BH que é o Constantino. Trabalhador de todas as frentes, ele é grande parceiro em atividades ligadas à arte. A ele devemos a realização do CD e do DVD da Comebh, e também a memorável Campanha de Popularização da Arte Espírita, que por ótimos anos movimentou os esquemas da arte espírita em BH, no início da década passada.

E isso tudo fora outras importantes frentes.

Esses dias ele mandou um e-mail que foi quase um desabafo, comentando sobre alguns caminhos que a divulgação de ideiais espíritas via mídias tradicionais têm tomado.

As coisas que ele escreveu me pareceram, no mínimo, excelentes elementos de reflexão. Por isso, e por saber que os leitores aqui do Blog geralmente se habituam a essa abertura crítica ao que vem ocorrendo nesse campo, pedi a autorização dele para publicaro referido e-mail, que posto a seguir.

Para mim valeu muito conhecer a opinião dele, para a formação da minha própria opinião, e espero que o mesmo se dê pra vocês. Que todos possam aproveitar as reflexões de um coração amigo, trabalhador e aalizado.

Na diversidade de pensamentos, crescemos todos.

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Bom dia Pessoas!

Nos últimos dias venho recebendo alguns emails que muito tem me incomodado e resolvi dividir isso com vocês. Uma febre de trabalhos "pseudo espíritas" tomaram conta de nossas telas e tvs. Digo "pseudo" por ser lamentável se chamar de espírita uma novela cuja história principal é o encontro de almas gêmeas - único ponto questionável da obra de Emmanuel e já comentado por ele mesmo! Sem falar que as comunicações vem por leitura de cartas de baralho... E essa febre tem gerado uma empolgação digna de nota contrária.
Recentemente fui assistir ao filme "Nosso Lar", baseado na obra de Chico Xavier. Filme fraco, roteiro ruim, trilha horrorosa, etc. Além disso, um filme feito para espíritas, já que boa parte dos conceitos apresentados não são explicados. Fica sub entendido que sabemos do que se trata.
O filme ser ruim não me incomoda. O movimento em torno dele, como se fosse algo maravilhoso, conclamando os "irmãos espíritas" para que assistam na primeira semana ou votem nele no site do ministério da cultura para que represente o Brasil na premiação do oscar é que é lamentável! E acho que alguns pontos devem ser pensados por nós.
Primeiro: Será que eu gostaria de ver um filme ruim representando o Brasil? Com qual intuito? Só por ser espírita? Ser espírita não é sinônimo de ser bom! Fico imaginando os gringos, que não tem em seus países um sincretismo religioso como o nosso, tentando entender o filme. Além do mais, o filme não seria o representante do Brasil no oscar, e sim, indicado pelo Brasil, como seu filme, para concorrer a concorrer ao oscar. Apenas cinco, do mundo inteiro, são escolhidos.
Segundo: O espírita veio ao mundo para viver em sociedade, e não para se isolar! Estamos fazendo algo perigoso, querendo valorar somente coisas nossas em detrimento de outras, só pelo fato de ser espírita. Na década de 20 um maulco apareceu na Alemanha pregando superioridade e que sua idéia deveria ser mandada aos quatro cantos do mundo e deu no que deu... Até idéia de "condomínios espíritas", onde todos os moradores teriam que ter a mesma religião, já ouvi! É de dar medo.
Terceiro: Leiam Kardec! Tá lá no Livro dos Médiuns: Não fazer proselitismo! Estamos muito preocupados querendo falar aos outros do Espiritismo! A recomendação do mestre é de que "O Reino de Deus não vem com aparência exterior" (Lucas, 17:20). Talvez, por isso, o maior exemplo de Espirita (com letra maiúscula, mesmo), nos últimos tempos, tenha sido Chico Xavier! Com seu trabalho ele conquistou corações de todas as religiões, sem precisar sair por aí falando de espiritismo para ninguém. Acho que chegou a hora de pararmos de "falar" para "mostrarmos" ao mundo essa doutrina.
Por fim gostaria de falar da minha alegria com o filme "Chico Xavier"! Sensível, tocante, vibrante, com iterpretações magistrais. Difícil não se emocionar com a vida desse homem. O mais interessante nessa história é que o filme foi baseado numa obra de autor "não-espírita" e a direção e produção do filme não tiveram participações de órgãos federativos espíritas.
Fica um desabafo de um espírita confesso, que ama a doutrina, mas que fica muito preocupado com os rumos que nosso movimento tem tomado. "Espírtas, amai-vos, eis o primeiro mandamento; instruí-vos, eis o segundo". Acho que estamos precisando estudar um pouco mais.
Não estou querendo com isso gerar discussões, brigas, etc. Entendam isso como uma opinião pessoal. Só me sinto no dever de partilhar isso com os meus amigos.

Inté para todos,

Constantino

10 comentários:

Roney disse...

Bem, nosso amigo escreveu uma frase, que tocou em algo que venho refletindo à meses:

Ser espírita não é sinônimo de ser bom!

Na música espírita vejo algo parecido, onde pelo simples fato de um "espírita" compor uma música, ela já é considerada "boa" pelos espíritas apenas por ser uma "canção espírita"...

Não é fé raciocinada? Acredito que em alguns pontos estamos um pouco cegos. Parece que por muito tempo os espíritas foram caçados e agora que são exaltados (neste ano) estamos adorando, querendo levar a doutrina para o ponto mais alto, e talvez seria o oscar(?!?)...

Minha opinião, que o filme apesar de vários desacertos, que será inútil eu descrever, foi um bom filme pois auxiliou alguns a refletirem sobre a reencarnação, sobre a responsabilidade sobre seus atos e palavras, e sobre a justiça de Deus.

No mais, e eu gosto sempre de escolher esta mesma tecla, acredito que nos falta dar exemplo... temos que dar exemplo SEMPRE. A vida de chico, o seu exemplo, percorreu o mundo, não o seu filme.

Então, que sejamos espíritas! Que sejamos seguidores do Cristo, e belos exemplos!


abraços!

Sader Chambela disse...

ôpa!!! Devo dizer agora que nossos amigos escreveram uma frase que também temos discutido muito por aqui... a anos!

"Ser espírita não é sinônimo de ser bom!"

Quando observo toda essa repercussão pelo filme (que particularmente não gostei muito) e quando vejo frases assim eu busco trazer para minha realidade de "músico espírita do interior".

Acredito que essa postura de "porque é espírita, vamos aplaudir" ou "tá ruim, mas tá bom" impede que as boas realizações se tornem ainda melhores e acaba colocando muita gente no comodismo.

Se o filme merece ou não aplausos, penso que merece... se não nos agrada completamente, com certeza, por outro lado, cumpre outros tantos objetivos para nós encarnados e desencarnados que nem sonhamos desvandar.

Também me agarro ao pensamento do amigo Roney... e nós? será que temos buscado nos aperfeiçoar? e que exemplos temos dado para que essa intenção de melhoramento se propague?

Abraços a todos!
Sader
ps.: Removi o comentário anterior pq havia escrito o nome do Roney errado.

ambulatóriobezerrademenezes disse...

olá amigos!

sobre o fime "nosso lar" relmente como obra cinematográfica ficou ruim...

concordo com as palavras do constantino portanto...

creio que a divulgação do espiritismo venha a partir da renovação das casas espiritas..

percebam amigos: enquanto nos entusiasmamos com a divulgação da doutrina que poderá trazer mais adeptos, alguns de nossos irmãos da lide diária espirita se afastam dos centros por não encontrarem naquele reduto, paz, tranquilidade, ou propostas de renovação sem dogmatismo... será que não tem alguma coisa inversa no momento atual, não?

esse tipo de divulgação que não vem acompanhada de renovação dos espiritos -espiritas é prejudicial demais... fica oca,sabe? quando vc come uma fruta que vc pensa que é saborosa, mas ela foi tão geneticamente modificada que vc não acha suculento...rs

a doutrina, assim, vai pouco a pouco perdendo sentido e ao mesmo tempo se perdendo em fanatismo sem modificação interior.

Percebam: o arrastamento é pelo exemplo!

o que adiantaria paulo divulgar o cristianismo se a própria vida dele não fosse a própria entrega que o apostolo pregava...

o espiritismo não é finalidade...é meio de contrução do espirito...

se todos virarmos espiritas será que a sociedade iria melhorar mesmo? desculpem a sinceridade mas isso é ilusão.

se a nossa casa, a cas espirita, encontra-se desfacelada em pseudo estruturas que não abrem espaço pra o novo, para o diferente, para relação de alteridade e etc, ou seja, se não sairmos da "casca" e aprofundarmos no que é problema dentro da nossa realidade, como vamos receber esses novos adeptos?

é uma pergunta que me faço diariamente por esses tempos...

abraços aos amigos que aqui comentam!

Cris Garcia disse...

Amigos,

Desculpe-me pela insistência, mas devo colocar que não haverá mudanças em nossos meios sociais, seja em nossa casa espírita, nossa cidade, enfim... se não pelo EXEMPLO.
Nos acostumamos a entrar na Casa Espírita, estudar, estudar estudar, participar dos eventos que as casas promovem, nos deixando levar pelas alegrias de uma música, e agora mais recentemente filmes, sem dar o verdadeiro sentido e importância a tudo isso, muitos ainda, sem perceber que não estamos sozinhos, que precisamos tomar ciência do porque de todas essas manifestações, a meu ver todas elas vem para nos estimular a seguir, pois nos acaricia o coração, nos felicita, fomos criados para o bom, para o belo, por isso nos tocamos, mas a cada segundo o ponto de vista.
Deixo aqui, em simples manifestação minha, as impressões que "Nosso Lar" trouxe pra mim, bem mais que adoração ou apontamentos, mas lembranças de cenas mais particulares, onde por exemplo, vendo a personagem de André Luiz em seus exemplos de superação, lembrei-me logo da narrativa do livro, que envolvente e claro que o é, me trouxeram lembranças de minha própria caminhada... Enfim, experiências que acredito que para muitos se repetiram... é uma força que nos encorajar a seguir.
...

Agora, imaginemos pois, que fosse qualquer outra "explosão" doutrinária... seja qual for... qual seria nossa postura? Como reagir a tantas formas de convencimento, a tantas pessoas querendo nos arrastar pelas imagens... desejaríamos, ao menos um bom motivo e que nos convença, certo? Pois então, aproveitemos a oportunidade, esse é o nosso melhor momento para divulgar, para apresentar, mas de forma serena, respeitosa e com RESPONSABILIDADE.
O trabalho nos chama mas é necessário que voltemos ao Evangelho nossa atenção, onde encontramos entitulado O DEVER... ali encontraremos parte do que nos leva a ser Homem de Bem.

Cris.

Cris Garcia disse...

Amigos,

Na postagem anterior, talvez não tenha me expressado da melhor forma, por isso volto e digo que em meu coração vive a vontade de falar dessa doutrina de amor e consolação, da Lei de Amor e caridade... de abraçar o mundo, mas não consigo, o mundo... ou grande parte dele ainda pensa, age, ainda quer diferente, então se pela palavra não consigo chegar, escolho pela demonstração prática...
pelo exemplo que tanto enfatizo.

...

Denis, gostei bastante do tema postado e aproveito a oportunidade para dizer do muito que tenho colhido aqui no blog.

Agradeço a ti e aos amigos que por aqui encontro!

Abraço a todos.

Cris.

Prof. Mauro Ribeiro disse...

Todos temos colhido bastante!
Excelentes comentários... agora, arregacemos as mangas e desenferrugemos as mãos!

Bjos fraternos!

Felipe Torres disse...

Muito obrigado pelo post, Denis! Estou repassando o link a outras pessoas pra que tenhamos a exata noção da nossa responsabilidade enquanto espíritas, já que muitos serão os questionamentos dos que se interessaram pela doutrina e virão buscar os nossos centros. Que sejam firmes e corretos os nossos esclarecimentos.

Anônimo disse...

Viúvo e pai de um rapaz de 16 anos, o amigo (que agora será a peça central desta historinha) lutava por sua sobrevivência, assumindo o papel de trabalhador rural em sua pequeníssima fazenda situada em território alemão. Ele e seu filho, quando as questões climáticas permitiam, trabalhavam na lavoura e dali tiravam seu sustento. Também possuíam uma única vaca leiteira, da qual garantiam o leite de todo dia.

Certa vez, desesperadamente, o filho procurou o pai para lhe dar a notícia de que a vaquinha havia desaparecido. O amigo, então, mobilizou a vizinhança. Todos os que ali perto moravam se uniram nas buscas da tal santa-vaquinha-do-leite-de-todo-dia. Foram horas e horas de procura e nada. Nada de a vaca aparecer. No fim do dia, os comentários dos vizinhos sobre o episódio eram: "Oh, que desgraça aconteceu ao senhor e ao seu filho!", "Deus livre vocês desta maldição!", "Coitados!"... Diante do falatório, o nosso amigo, humildemente, assumiu a palavra: "NÃO SEI SE É BOM, NÃO SEI SE É RUIM, VAMOS AGUARDAR.". Depois dessa fala, a vizinhança silenciou.

Cinco semanas após o ocorrido, eis que a conhecida vaquinha reaparece na fazenda do nosso amigo, trazendo consigo mais cinco vacas selvagens. Rapidamente, pai e filho ajeitaram um pequeno curral para abrigar as novas companheiras, certos de que fariam renda. O filho, acreditando ser um milagre, abriu a boca a contar o "fenômeno" para todos que viviam nas redondezas. Ao conferirem com os próprios olhos a novidade, os vizinhos verbalizaram: "O senhor e seu filho têm sorte grande!", "São abençoados!", "Deus conserve esta graça em suas vidas!"... Mais uma vez, o nosso amigo, numa postura de lucidez, afirmou: "NÃO SEI SE BOM, NÃO SEI SE É RUIM, VAMOS AGUARDAR.". Depois dessa fala, a vizinhança silenciou.

Perante a nova situação, o pai se responsabilizou pela lavoura e o filho ficou por conta dos cuidados das seis vacas. E assim foi, pai e filho se dedicando à vida do campo dia e noite, dia e noite, dia e noite. Meses se passaram e "os ditos abençoados" viviam suas vidinhas com simplicidade. Até que, em uma tarde chuvosa, o filho, ao correr atrás de uma das mimosas, escorregou e feriu gravemente a perna esquerda. Acamado, a fim de se recuperar da fratura, ficou impossibilitado de trabalhar, exigindo cuidados especiais por parte do pai.

(...)

Anônimo disse...

O pai, por sua vez, sobrecarregado pelo excesso de trabalho com a árdua jornada diária de filho-vacas-lavoura-filho, teve de pedir socorro à vizinhança, a qual criou uma espécie de rodízio para ajudar o nosso amigo nas demandas da fazenda. E os comentários logo vieram: "Bem que o senhor disse que não sabia se era bom essas malditas vacas terem surgido! Se não fosse a existência delas nesta fazenda, seu filho não estaria tão doente e o senhor não estaria vivendo este sacrifício!", "Oh, que desgraça aconteceu ao senhor e ao seu filho!", "Deus livre vocês desta maldição!", "Coitados!". O nosso amigo, exalando a constância espiritual de sempre, reafirmou: "NÃO SEI SE É BOM, NÃO SEI SE É RUIM, VAMOS AGUARDAR.". Depois dessa fala, a vizinhança silenciou.

Duas semanas depois do acidente com o filho, a região é surpreendida com a chegada de membros do exército alemão. Os soldados ali estavam com o objetivo de recrutar todos os rapazes em plena flor da idade, uma vez que a guerra iniciada há pouco tempo exigia mais cabeças para ajudarem nos combates vindouros. Os homenzinhos da zona rural tinham escolha: ir para guerra ou ir para guerra. Ao adentrarem a pequeníssima fazenda de nosso amigo, rapidamente invadindo a casa, os soldados viram o pai tentando, com muita dificuldade, conduzir o filho adoentado até o banheiro. Deram uma mãozinha, aliviando o pai que sempre reclamou do peso do filho, e, em seguida, saíram de lá de mãos abanando, sem um jovem-força-de-trabalho sequer. Informaram ao líder do recrutamento: "Ali, nada nos presta, há apenas um velho cuidando do filho manco e moribundo!".

Da janela de seu casebre, o nosso amigo vislumbrava a emocionante cena das mães, estacionadas em suas respectivas portas, balançando lencinhos brancos, encharcados pelas lágrimas, como num adeus coletivo àqueles garotos de 15, 16, 17, 18 anos. Condoído, o pai desabafou: “É, meu filho... Graças ao “bom-ruim” sumiço de nossa vaca leiteira, graças ao “bom-ruim” retorno dela e chegada de mais cinco companheiras e graças ao “bom-ruim” acidente que lhe acamou, você se livrou do contexto de tiro e sangue para o qual seus amigos estão sendo levados...”. Em resposta, o filho, como quem internalizou a lição a respeito da importância de se manter no clima psíquico de entrega e confiança à força da vida, sem medo e sem necessidade de controlar os acontecimentos, disse: “Pai, não tenho olhos de ver suficientes para etiquetar com precisão este fato como algo BOM ou algo RUIM. Façamos o que o senhor sempre sugeriu, VAMOS AGUARDAR!”. Depois dessa fala, o pai silenciou.

(...)

Anônimo disse...

Acho, Denis, que essa historinha resume bem a sensação que tive ao ler seus dois textos e os comentários postados pelos amigos sobre a repercussão do filme NOSSO LAR e sobre o caminhar do Movimento Espírita.

Lembrei-me também, no momento em que lia a mensagem do Constantino, que no capítulo V de O Evangelho Segundo o Espiritismo, há um item intitulado "A desgraça real", no qual encontra-se a seguinte afirmação: "a verdadeira desgraça, porém, está nas consequências de um fato, mais do que no próprio fato. Dizei-me se um acontecimento, considerado ditoso na ocasião, mas que acarreta consequências funestas, não é, realmente, mais desgraçado do que outro que a princípio causa viva contrariedade e acaba produzindo o bem. Dizei-me se a tempestade que vos arranca as árvores, mas que saneia o ar, dissipando os miasmas insalubres que causariam a morte, não é antes uma felicidade do que uma infelicidade. Para julgarmos de qualquer coisa, precisamos ver-lhe as consequências. Assim, para bem apreciarmos o que, em realidade, é ditoso ou inditoso para o homem, precisamos transportar-nos para além desta vida, porque é lá que as consequências se fazem sentir. Ora, tudo o que se chama infelicidade, segundo as acanhadas vistas humanas, cessa com a vida corporal e encontra a sua compensação na vida futura.".

É isso... Acho que não tenho elementos suficientes para ficar feliz ou triste com o que está acontecendo... Sinto a minha vista muito acanhada. O meu momento é de observação e de aguardar.

Aguardemos com os corações confiantes na providência divina...

Com carinho,

luciana1857